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O Fluminense e a emoção excessiva



Primeiramente, gostaria de me desculpar por não ter escrito esse post antes, ou melhor, no dia sucessor ao jogo contra o Libertad.

E então, a Libertadores continua emocionante pro lado do Fluminense. Depois de passar pela primeira fase com garra e muito sofrimento, quando achamos que o sofrimento iria amenizar, surge o Engenhão e seus consequentes apagões, surge o fuso-horário e o frio para nos atrapalhar... Pior, surge aquela acomodação que o Fluminense ainda não aprendeu que é errada.

Depois de quase uma hora de atraso a bola rolou, exatamente quando era pra começar a segunda etapa do jogo. Aos 3 minutos, surge He-Man e faz o gol. Méritos também pra Edinho que desviou a bola de uma maneira incrível. Aí começou nosso sofrimento. O Fluminense e aquele velho hábito de tentar sair em contra-ataque, de lançar a bola pra qualquer canto, de recuar.

Amigos, todos nós sabemos que com dois centro-avantes lentos não se dá pra sair em contra-ataque. Todos nós sabemos que a zaga do Fluminense não é excelente pra ficar tomando pressão o tempo todo. Pois bem... Já no segundo tempo, o Fluminense voltou apagado, como o Engenhão tempos antes. O Flu voltou preguiçoso, sem vontade. Apenas lançando bolas pra frente como se resolvesse alguma coisa.

E o Libertad... não poderia dar outra. Empatou o jogo em uma saída ruim de Ricardo Berna, a segunda que resulta em gol, na mesma semana. Porém, não era motivo pra vaiar o goleiro que nos defendeu durante o fim do Brasileiro inteiro, que literalmente fechou o gol nos clássicos e nos transmite segurança. Berna atravessa uma excelente fase, e vaiá-lo não adianta. Só mostra a ingratidão e impaciêcia de parte da torcida. E como o próprio disse "Contratem uma empreiteira e construam um muro no gol."

Enfim, o sofrimento bateu a nossa porta e o Fluminense acordou.
Maldita emoção excessiva nos jogos do Flu!
Tem que estar tudo "perdido" pro time reagir?

Marquinho, que também atravessa uma fase muito boa, fez o que o Fluminense devia ter feito durante todo o segundo tempo. Colocou a bola no chão, e chutou. Sem chances para o goleiro. O Fluminense virava o jogo, na hora do sofrimento.

E pra relaxar mais, 2 minutos depois Conca foi derrubado e o próprio bateu a falta. O bom e velho Conca voltou e mandou no cantinho do gol. Gol do Fluminense, gol que derrubava o sofrimento e nos dava uma boa vantagem para o jogo de volta, na quarta-feira.

Só um apelo, Fluminense. Não espere as coisas piorarem para reagir. A sorte, pode não bater a porta dessa vez. Bola no chão, calma e futebol. Só isso pra nos levar até a final da América, mais uma vez.

Saudações Tricolores.

***

Engenhão apagado, torcida iluminada. Mais uma vez a torcida do Flu mostrou porque tem o título de mais bonita do Brasil, quem sabe até do mundo. Parabéns aos guerreiros que trabalharam no mosaico, e também aos guerreiros que mesmo quando marcavam meia-noite e meia no relógio, permaneciam pulando e gritando o tempo todo.

Um comentário:

  1. minha amiga,saudações... só acho que se a torcida gritasse o nome do berna invés de vaiar o efeito seria mais positivo,vaiar é para o final do jôgo,senão atrapalha,já não basta o tititi no clube? bejijo no coração e deus no comando...rs

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